Segundo o site do UOL, em notícia publicada nesta manhã de 24/março, “a justiça rejeitou processo no qual a Jovem Pan cobra o pagamento de uma indenização e de uma multa contratual do empresário e locutor Milton Júnior, que admitiu no ar ter ajudado a financiar atos golpistas”.
Prossegue a notícia relatando que “após a repercussão das declarações, a Jovem Pan rescindiu o contrato com a afiliada e processou o locutor, alegando que ele “utilizou indevidamente a sua marca, imagem e credibilidade para transmitir a nível nacional um posicionamento pessoal, de cunho político, o que vai de encontro às políticas do Grupo Pan”, finaliza.
A notícia refere-se à afirmação de Milton Junior, no ar, onde teria assumido o financiamento de pessoas as irem a Brasília, no fatídico 8 de janeiro.
“Eu contribuí e entrego o recibo para a senhora, pode vir buscar aqui. Ajudei, não tenho medo de assumir o que eu faço, tá lá, se eu tiver que ser preso, porque ajudei alguns patriotas a irem para Brasília, a fazer protestos contra um governo ilegítimo, que eu seja preso, deputada”, a afirmação seria uma resposta à deputada Simone Marquetto.
O juiz Fauler de Avila disse que em nenhum momento o locutor vinculou suas opiniões e condutas à marca Jovem Pan. “Todas as declarações foram feitas em primeira pessoa e em nome próprio, assumindo pessoalmente a responsabilidade por seus atos”, disse o juiz na sentença.
O juiz ainda disse afirmou que a emissora tinha o direito, pelos termos do contrato, de rescindi-lo unilateralmente, mas que não faz jus à indenização, uma vez que a manifestação do locutor não representou uma violação contratual.
A Pan ainda pode recorrer.