O Programa Colmeias, da produtora de celulose Suzano, celebra o Dia da Abelha, 20, com um crescimento de 30% na produção de mel em 2024, saltando de 753 toneladas para mais de 981 toneladas de mel. A iniciativa tem como objetivo o fomento à apicultura sustentável, e também demonstra avanços no faturamento do programa, que movimentou R$ 9,3 milhões no período, valor 52% superior em comparação ao ano anterior.
As abelhas são fundamentais para a biodiversidade, pois garantem a polinização de diversas espécies vegetais. Integrar a apicultura às plantações de eucalipto é uma prática que contribui para o equilíbrio dos ecossistemas e, ao mesmo tempo, gera fonte sustentável de renda para as comunidades locais.
“Na Suzano, acreditamos que só é bom para nós se for bom para o mundo, e o Programa Colmeias traduz esse propósito ao conectar geração de trabalho e renda com a proteção da biodiversidade”, afirma Adriano Martins, coordenador de Relacionamento Social da Suzano.
Em 2024, o programa beneficiou diretamente 535 apicultores, ligados a 16 associações nas regiões do Vale do Paraíba, Oeste e Sul do Estado de São Paulo, mantendo no ano passado mais de 15 mil colmeias instaladas em áreas florestais da Suzano, resultando em uma produção significativa de mais de 239 toneladas de mel só em áreas da empresa.
Cibele Andrade, membro da Associação dos Apicultores do Polo Cuesta (Apicuesta), contou um pouco sobre a importância do Programa para os apicultores.
“A apicultura é muito gratificante. Aprendemos com as abelhas todos os dias! A parceria com a Suzano representa uma grande ajuda para quem enfrenta limitações como a falta de espaço ou recursos. Com o Programa Colmeias, temos acesso aos pastos apícolas e conseguimos melhorar nossa produção. Além da grande área de floresta de eucalipto, também podemos explorar as matas no entorno, o que nos possibilita produzir mel silvestre. Em 2024, nossas abelhas produziram cerca de 20 toneladas de mel”.
De acordo com a apicultora, a diversidade das floradas — eucalipto, laranjeira e silvestre — é muito positiva, pois permite a criação de uma gama variada de produtos. Cerca de 60% da produção de Cibele é exportada, e o restante é vendido em comércios parceiros.
