No início desta semana, a cidade de Itapetininga padeceu com a notícia de uma senhora de 68 anos morta em um incêndio em sua casa, na Vila Belo Horizonte.
As primeiras notícias davam conta de possível incêndio culposo. Ocorre que, após investigação, a Delegacia de Investigações Gerais de Itapetininga esclareceu que trata-se de latrocínio.
Na data de hoje o autor foi detido e o responsável pela investigação e prisão ficou a cargo do Dr. Franco Augusto Costa Ferreira.
“Cumpre-me informar a hierarquia esclarecimento de crime de latrocínio consumado ocorrido no dia 17.02.25, durante a madrugada, inicialmente registrado no plantão policial permanente como morte suspeita / encontro de cadáver ou parte relevante deste, no imóvel situado na Vila Belo Horizonte, Itapetininga/SP”, diz a nota da Polícia Civil.
A princípio, o registro de ocorrência policial foi lavrado em decorrência, apenas e tão somente, de um incêndio ocorrido no local que vitimou E.A.L, vez que foi localizado seu corpo carbonizado e identificado através do título eleitoral, além de ser a única moradora do imóvel.
Ocorre que aportou nesta unidade especializada, algumas informações via “denúncia anônima”, no sentido de que a causa do acidente NÃO teria sido acidental, e sim, de origem criminosa.
Apurou-se que o autor seria vizinho da vítima e, após fazer uso de substância entorpecentes (crack), adentrou no imóvel pela janela, visando a subtração de pertences e objetos que guarneciam o imóvel, e após ser surpreendido, utilizou de um canivete que trazia consigo e desferiu três golpes no pescoço da vítima.
Após ceifar a vida da vítima o autor continuou a procurar por objetos e valores no imóvel, subtraindo a quantia de R$ 50,00 (cinquenta reais).
Em seguida, segundo interrogatório do autor, passou a fazer uso de crack, enquanto a vítima estava já em óbito. Logo após, deu causa ao incêndio, a fim de dificultar o esclarecimento dos fatos.
De imediato, a Polícia Civil realizou diligências visando a identificação da autoria delitiva e circunstâncias do crime, com êxito, sendo certo a oitiva de testemunhas, realização de nova perícia e apreensão do instrumento utilizado pelo autor.
Ao fim e ao cabo, restou instaurado competente inquérito policial e representado pela prisão temporária do autor, no aguardo de decisão judicial.
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