Em sua corrida em busca do que parece ser criar uma nova guerra mundial, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu o tom contra a Groenlândia nesta quarta-feira (26), afirmando que os EUA “têm que ficar” com o território rico em hidrocarbonetos e minerais importantes para a transição energética.
Atualmente, a maior ilha do mundo, que conta com pouco menos de 60 mil habitantes, pertence à Dinamarca e discute um possível processo de independência.
Trump argumenta que os EUA precisam da Groelândia por questões de segurança. O estadunidense afirma que o território poderia abrigar uma grandiosa infraestrutura militar para proteger seu país de ataques vindos da Rússia ou da Europa.
No próximo sábado (29), o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, irá para a Groelândia, onde visitará uma base militar estadunidense na ilha. Os governos da Dinamarca e da Groenlândia criticaram a visita.
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, afirmou que “devo dizer que é inaceitável que a pressão seja colocada sobre a Groenlândia e a Dinamarca nessa situação. E é uma pressão à qual resistiremos”, disse.
Já o primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, classificou a visita como “interferência estrangeira” e se recusou a se reunir com a delegação americana.